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“Um argumento é falacioso quando parece que as razões apresentadas sustentam a conclusão, mas na realidade, mas na realidade não sustentam”.
“Um argumento é falacioso quando parece que as razões apresentadas sustentam a conclusão, mas na realidade, mas na realidade não sustentam”.
“Na
lógica
e
na retórica,
uma falácia é um argumento
logicamente
inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de
provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à
persuasão
podem
parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem
falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.
Os
argumentos falaciosos podem ter valor emocional, íntimo,
psicológico, mas não validade lógica. É importante conhecer os
tipos de falácia para evitar armadilhas lógicas na própria
argumentação e para analisar a argumentação alheia.”
A
noção de falácia é difícil, por ser ambígua: existem diferentes
tipos de falácias (formais e informais), cada um dos quais com um ou
mais critérios diferentes. Assim, não podemos apresentar uma
definição que seja, ao mesmo tempo, simples e suficientemente
abrangente.
As
falácias são argumentos ou raciocínios que aparentam sustentar a
conclusão, mas que não o fazem. Estes argumentos/raciocínios são
falaciosos porque...
- aparentam ser válidos/dedutivos sem o ser (ex., f. da afirmação do consequente);
- inferem uma conclusão incorrecta (ex: falácias da negação da condicional)
- são argumentos indutivos sem nexo considerado suficiente para justificar a premissa (ex.:, generalização apressada).
- não têm premissas verdadeiras (ex., falso dilema)
- omite informações relevantes (ex., falso dilema, ...)
- distorce informações (ex., homem de palha)
- manipula o público (argumentos baseados em emoções, falácia ad hominem)
A
partir desta lista podemos verificar que os critérios de
classificação das falácias não são simples, o que faz com que um
argumento possa ser considerado uma falácia segundo um critério e
uma não falácia segundo um outro critério.
Por
exemplo, se a validade for um critério, os argumentos indutivos
serão considerados falácias, o que parece ser um conclusão
precipitada, uma vez que deixaria de fora todas as teorias
científicas. Por outro lado, se tivermos em conta a verdade das
premissas, um falso dilema será uma falácia, apesar de ser um
argumento dedutivo (válido). Desta forma, a classificação de um
argumento como falácia daquilo que dela esperamos: se quisermos
utilizar um dilema como exemplo de uma forma dedutiva/válida,
vê-lo-emos como tal; mas se partirmos de uma premissa falsa do tipo
“ou és do Benfica, ou és mau chefe de família”, então teremos
uma falácia.
Outra
dificuldade da definição de falácia, comum aos diferentes textos
que lemos, é introduzida pela utilização do verbo aparentar:
este acrescenta um elemento subjectivo que não pode ser medido com
precisão e que introduz uma nova ambiguidade: se uma determinada
forma é para mim um erro óbvio, não a verei como falácia; mas se
for para mim uma forma enganadora, já passará por falácia...
AAVV - Enciclopédia de termos logico-filosóficos, Lx, Gradiva 2002
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fal%C3%A1cia (veja neste site uma lista de falácias)
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