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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Argumentação - Noções



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FICHA DE TRABALHO: Argumentação - Noções:


Argumentar/argumentação:

Argumentar é apresentar razões ou factos (=argumentos) que apoiem uma determinada conclusão (=tese). Sempre que justificamos uma opinião ou o resultado de um raciocínio estaremos a construir uma argumentação (WESTON, 1996). De acordo com esta noção, tanto a tentativa de convencer a mãe a deixar-nos entrar em casa após as seis da manhã, como o debate de princípios morais, como a justificação de um cálculo matemático são formas de argumentação.
            Repare-se, no entanto, que estes exemplos são formas distintas de argumentação. Há uma diferença entre uma demonstração lógico-matemática, por um lado, e o debate de ideias morais. A grande diferença é a seguinte:
·         Numa demonstração lógico-matemática não há lugar para opiniões, tudo depende de regras precisas: aplicando as regras obtém-se necessariamente um determinado resultado, que tem de ser aquele e não pode ser outro; assim, o trabalho de quem argumenta consiste em explicar com detalhe a forma como se passa de um determinado conjunto de premissas para uma determinada conclusão;
A estes argumentos chamamos argumentos dedutivos e correspondem àquilo que designámos por discurso dedutivo/demonstrativo. Estes argumentos são avaliados segundo o critério da validade, e podem ser válidos, consistentes ou inconsistentes.

·         Um debate sobre questões morais (ou outras) é bastante subjectivo, no sentido em que as opiniões a defender e os argumentos que as defendem têm de ser aceites pela consciência dos interlocutores; este é um trabalho que não poderá ser realizado pela simples aplicação das regras da lógica ou da matemática.

Sé é um facto que se argumenta para defender teses que não se podem deduzir de forma perfeitamente clara, e que o discurso argumentativo está contaminado por alguma subjectividade, isso não quer dizer que se aceita qualquer coisa como tese: pelo contrário, existe um compromisso com a verdade e com a realidade. Por isso faz-se aqui uma distinção entre a argumentação e a retórica, uma vez que os seus objectivos não coincidem: o objectivo da retórica é a persuasão (e a vitória sobre o outro), enquanto que o da argumentação é a verdade.
Devido a esta importante diferença, e para nos focarmos num determinado tipo de argumentos, optamos por usar o termo 'argumentação' para designar apenas a defesa de teses não demonstráveis — aquelas que não são completamente apoiadas por factos ou por outras razões que conduzam automaticamente a uma dada conclusão.


Argumento em sentido lato (sequência PTA: 
Problema, Tese e Argumentos/justificações):

            Em sentido lato, um argumento é a unidade geral, o conjunto articulado e sequencial de todas as razões e raciocínios que sustentam a conclusão/tese.
Aquilo a que chamamos o discurso argumentativo é uma forma geral que, como vimos,  pode socorrer-se de diferentes tipos de argumentos – argumentos com base em exemplos; argumentos dedutivos, argumentos por analogia, argumentos de autoridade, argumentos sobre causas, argumentos baseados em sentimentos e emoções... Conforme predomine um ou outro tipo de argumentos, assim a argumentação poderá ser de diferentes tipos. Conheço um tipo classificado, que é o do discurso dedutivo/demonstrativo, que privilegia as deduções lógicas como tipo principal de argumento.


Argumento em sentido restrito (razão, justificação):

Em sentido restrito, um argumento é uma razão ou conjunto de razões apresentados para sustentar uma dada tese/conclusão. Consiste na apresentação de um conjunto de premissas a partir do qual se elabora um [geralmente] pequeno raciocínio. (Os termos “argumento” ou “razão” podem ser substituídos pelos termos “premissa” ou “justificação”, devendo ser tomado em conta o contexto.)
Este raciocínio pode estar dissimulado na estrutura do texto. Os argumentos mais fortes têm a estrutura de modus ponens ou de modus tollens, mas podem ser de outros tipos. A estrutura básica é a seguinte:
Premissa (s); logo, conclusão

Ex.:
   P1. Se existe a Terra, alguém a criou
   P2. Existe a Terra
Conclusão.: Logo, alguém criou a terra

(Este é um ex. de um argumento dedutivo. Se aceitarmos as premissas – e nada nos obriga a aceitar a primeira, por ex. – seremos obrigados a aceitar a conclusão)
            Os outros tipos de argumentos são: argumentos com base em exemplos; argumentos dedutivos; argumentos por analogia; argumentos de autoridade; argumentos sobre causas; argumentos baseados em sentimentos e emoções – cf. abaixo (WESTON, 1996).


A estrutura clássica (canónica) dos argumentos (WESTON, 1996):

1.º - Apresentação e análise do problema: contextualiza-se o texto que se segue: identifica-se um problema que se quer discutir e resolver; identificam-se problemas associados ou subproblemas.
2.º - Apresentação da tese: apresenta-se a conclusão a que se quer chegar/ a opinião que se pretende defender.
3.º - Apresentação de justificações ou argumentos favoráveis à tese que se pretende fundamentar; demonstrações; apresentação e análise de factos.
4.º - Análise de objecções ou de contra-argumentos; tentativa de refutação desses contra-argumentos.
5º - Síntese ou considerações finais – reafirmação da tese ou abandono desta em favor de uma tese mais forte.

Esta estrutura de argumento é utilizada desde a época clássica. É hoje utilizada como modelo padrão por facilitar a compreensão imediata do argumento e da articulação das suas partes: sabendo de antemão qual é o problema, percebo melhor o sentido da tese; identificando a tese no início do argumento, é mais fácil compreender e analisar as razões/os argumentos apresentados.
Esta facilitação da compreensão traz consigo uma facilitação da análise crítica, a qual é fundamental para as discussões científicas ou outras que coloquem a procura do conhecimento, entendido como património comum e como valor em si mesmo, acima dos interesses e das vaidades individuais. Seja na procura do conhecimento científico ou na procura de entendimentos morais e políticos, por exemplo, a verdade, o conhecimento ou a compreensão são bens comuns. Os indivíduos que aceitam participar num debate de ideias comprometem-se a dar as suas melhores contribuições para a procura da verdade/do conhecimento, mas também se comprometem a aceitar as conclusões mais bem fundamentadas, independentemente de gostarem delas ou não. Se não gostarem, têm de encontrar melhores argumentos que justifiquem a sua rejeição; senão, deverão ser consequentes e aceitar as conclusões encontradas. A análise e, sobretudo, a atitude crítica são fundamentais para o desenvolvimento de uma atitude filosófica e científica (que são estruturalmente semelhantes). Por arrastamento, são importantíssimas para a formação de cidadãos cosncientes, lúcidos e interventivos.
São possíveis outras estruturas de argumentos, mas estas não facilitam a sua análise crítica ou a sua compreensão. Omitir o problema ou a tese podem criar ambiguidades; colocar a tese depois dos argumentos, como se fosse a única conclusão natural, pode servir para conduzir e condicionar o pensamento do público... Um debate de ideias honesto deve ser rigoroso e colocar todas as cartas em cima da mesa. Os truques sujos e a manipulação estão interditos.

Tipos de argumentos:

a)     Argumentos com base em factos e exemplos: formam um dos tipos mais fortes de argumentos, uma vez que a apresentação de exemplos adequados e de base material pode dar um fundamento material e sólido àquilo que se pretende defender.
b)    Argumentos lógicos: podem ser dedutivos, indutivos ou por analogia. Os dedutivos, se forem bem formulados, são indestrutíveis e certos; se forem feitos com premissas tidas como verdadeiras, a sua conclusão deverá também ser verdadeira; se não o for, é porque existe um erro na formulação das premissas ou na nossa análise da realidade. Os indutivos não oferecem uma certeza absoluta, pelo que a sua força dependerá da qualidade da sua preparação. A força persuasiva dos argumentos por analogia é variável, dependendo da qualidade da analogia. Desde que o público compreenda e aceite a analogia, pode ser um argumento forte.
c)     Argumentos de autoridade: são argumentos fracos, servem mais para credibilizar a pessoa que argumenta do que para fundamentar uma tese. A qualidade das fontes é fundamental.
d)    Argumentos baseados em princípios e valores morais: são fortes, desde que esses princípios sejam consensualmente aceites e sejam considerados como sólidos.
e)     Argumentos com base em teorias: idem.


Força de um argumento:

Um argumento é tanto mais forte quanto mais coerente for e quanto melhor for o conjunto de provas materiais (observações directas e registadas) e quanto mais sólida e coerente for a sua estrutura lógica..

Tarefas:
1. Explique o que é argumentar.
2. Explique por que é que um argumento baseado em exemplos tende a ser mais forte do que um argumento de autoridade.
3. Justifique a razão de o primeiro passo de uma argumentação ser a apresentação do problema.
4. Explique o que é um argumento.


Critérios de análise e classificação dos argumentos:

Os raciocínios são analisados em termos da sua estrutura lógica. Esta estrutura é tal que pode funcionar independentemente do conteúdo que coloquemos dentro dela, e é definida pelas regras lógicas.
            A solidez e a fiabilidade de um raciocínio traduzem-se em três termos que correspondem a três graus de coerência:
Coerência total = validade
Coerência parcial = consistência
Incoerência (por desarticulação ou por contradição) = inconsistência

            No entanto, para além da estrutura lógica há que ter em conta um segundo nível de análise, que é o da verdade. Sabemos que é possível construir bons raciocínios a partir de falsidades, e vice versa, o que é suficiente para mostrar que necessitamos de dois critérios de análise distintos.


1. Validade – parâmetro de análise da coerência dos raciocínios

A validade é uma categoria de análise dos raciocínios e somente dos raciocínios. Um raciocínio é válido e somente se a sua conclusão pode ser naturalmente deduzida das premissas de acordo com as regras da lógica, de tal maneira que se aceitarmos que as premissas são verdadeiras e se a conclusão for legitimamente deduzida (de acordo com as regras da lógica), a conclusão será obrigatoriamente verdadeira. Por isso, a negação dessa conclusão implica a negação de pelo menos uma das premissas. Por outras palavras, existe validade quando existe uma perfeita coerência entre as premissas e a conclusão, de acordo com as regras da lógica.
O facto de a validade ser uma propriedade exclusiva dos raciocínios (=inferências) pode ser percebido através de um exemplo de um raciocínio correctamente construído, mas que é feito com proposições falsas:

Se o Papa se chama Luísa e se todas as Luísas são costureiras, podemos afirmar que o Papa é uma costureira.

É frequente explicar a relação de implicação necessária da conclusão pelas premissas da seguinte forma: se a conclusão é verdadeira, todas as premissas têm obrigatoriamente de ser verdadeiras; se alguma das premissas for falsa, a conclusão terá de ser obrigatoriamente falsa ou, pelo menos, não pode ser deduzida a partir dessa falsa premissa. Todavia, esta formulação é incorrecta, por confundir os critérios de validade e de verdade. Essa incorrecção é evidente a partir de exemplos concretos:

P1. Todos os espanhóis são alcoólicos
P2. Ernest Hemingway era espanhol
Conclusão .:Logo, Ernest Hemingway era alcoólico
 
Se analisarmos o exemplo podemos verificar que as premissas (P1 e P2) são falsas: não é verdade que todos os espanhóis são alcoólicos nem que Ernest Hemingway era espanhol. Todavia, sabemos que Ernest Hemingway era alcoólico, havendo vários relatos deste facto – fala-se em uma garrafa de gin por dia... (Hips!) Assim, vemos que a verdade da conclusão pode não implicar a verdade das premissas. Aquilo que importa ver é sempre a relação oposta: a verdade das premissas, essa sim, obriga à verdade da conclusão, se esta for dedutível a partir daquelas.

            Os argumentos que não são válidos podem ser consistentes ou inconsistentes. Consistência: um argumento consistente é aquele cuja conclusão não é totalmente apoiada pelas premissas (é um pouco mais complicado do que isto), apesar de estas apresentarem essa conclusão como possível. De outra maneira, podemos dizer da verdade das premissas de que dispomos não podemos deduzir o valor de verdade da conclusão. De tal forma que existe pelo menos uma possibilidade de o raciocínio levar a uma conclusão verdadeira e pelo menos uma possibilidade de esse mesmo raciocínio conduzir a uma conclusão falsa. Eis um exemplo:

O Rei Leopoldo da Bélgica tinha uma moral duvidosa
Tive um professor belga que tem uma moral duvidosa
Tanto Tin-Tin como Hergé têm morais duvidosas
Ouvi falar de outros belgas de moral duvidosa
Nunca ouvi falar de um belga que não tivesse uma moral duvidosa
Logo, todos os belgas têm uma moral duvidosa

Neste raciocínio, o conjunto das cinco premissas não é suficiente para afirmar a conclusão, pelo que podemos supor uma possibilidade de ele ser falso. Todavia, pelas mesmas razões, à falta de um exemplo de um belga de boa moral podemos supor que a conclusão do raciocínio pode ser verdadeira.
O que vimos neste exemplo é um exemplo de uma falácia. Uma falácia pode ser grosseiramente descrita como um vício de raciocínio. Há diversos tipos de falácias identificadas. A noção de falácia deve ser abordada à parte, uma vez que em alguns casos há dúvidas sobre o que se deve considerar como falácia e porque há dois tipos muito distintos de falácias (falácias formais e falácias informais), dentro dos quais encontramos casos variados e todos eles muito interessantes. O conhecimento das falácias mais comuns é fundamental e merece uma consulta.

            Inconsistência: um raciocínio é inconsistente quando não há qualquer possibilidade de ele ser verdadeiro. Esta inconsistência deve-se a pelo menos uma de duas razões: por alguma das premissas ser falsa ou por a conclusão não poder ser deduzida das premissas (por falta de nexo). Eis um exemplo que cobre estes dois casos:

  P1. Existem unicórnios e cavalos com asas
  P2. As pipocas com sal são mais saudáveis do que as pipocas com manteiga, açúcar ou molho picante
  Conclusão .: Logo Deus existe


2. Verdade – Valor de verdade das proposições:

A validade diz respeito apenas à forma do raciocínio, enquanto que o valor de verdade diz respeito ao conteúdo de um determinado tipo de frases (e, por arrastamento, dos raciocínios compostos com frases desse tipo.)
O valor de verdade de uma frase podem ser um, e apenas um, de dois: verdade ou falsidade. Quer dizer, as frases que possuem um valor de verdade são ou verdadeiras ou falsas. Obrigatoriamente terão de possuir um destes valores de verdade e não podem possuir ambos. Nem todas as frases possuem um valor de verdade, apenas aquelas que afirmam ou descrevem factos (acontecimentos ou estados de coisas). Estas frases chamam-se proposições. As proposições são asserções, quer dizer, são frases afirmativas (afirmam qualquer coisa). É na medida em que aquilo que afirmação está ou não com a realidade que as torna verdadeiras ou falsas. Teoricamente, são verificáveis (WITTGENSTEIN, 1987, TARSKI, 1990).
(Para que possamos ter objectividade naquilo que dizemos é necessário fazer afirmações e descrever factos. Se o fizermos, não só saberemos do que estamos a falar, como as outras pessoas têm a possibilidade de verificar aquilo que afirmamos. Uma teoria só nos diz alguma coisa e é boa se possuir um número suficiente de proposições verificáveis que a tornem capaz de descrever a realidade.)
Para além de uma análise semântica, pode-se fazer uma análise sintáctica das proposições. Assim, uma proposição pode ser uma tautologia, quando é impossível que seja falsa, contingente, quando pode ser verdadeira ou falsa, ou contraditória, quando é impossível que seja verdadeira. Exemplos: "Ou foste ao cinema, ou não foste ao cinema"; "Foste ao cinema ou foste à praia"; "És uma criança, mas já não és uma criança".

Bibliografia:
BRANQUINHO, J. e MURCHO, D. – Dicionário de termos lógico-filosóficos, Lisboa, Gradiva, 2001
NEWTON-SMITH, W.H. – Lógica: um curso introdutório, Lisboa, Gradiva, 1998
QUINE, W. O. – The Roots Of Reference, La Salle, Illinois, Open Court, 1973
TARSKI, Alfred – “A concepção semântica da verdade e os fundamentos da semântica”, in Existência e linguagem: ensaios de filosofia analítica (antologia de textos de filosofia analítica), Lisboa, Presença, 1990
WESTON, A. – A arte de argumentar, Lisboa, Gradiva, 1996
WITTGENSTEIN, Ludwig – Tratado lógico-filosófico, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1987


EXERCÍCIOS:

Argumentação

1.     Analise os seguintes argumentos e
a)     Identifique o problema, a tese, os argumentos e os contra -argumentos
b)    Identifique e classifique os diferentes argumentos utilizados.
c)     Classifique-o como um argumento forte ou fraco, justificando a sua resposta.
d)    Avalie a sua clareza e a sua força.

i) «Dizes que este homem é bom, porque não levanta a mão contra os seus inimigos; dizes que é justo, porque se indigna com a violência e deixa cada um seguir o seu caminho. Pois eu te digo que aquele que não cobra uma injúria com a violência está a deixar que o mundo apodreça aos poucos. Ele é vil, cobarde e injusto. Um homem é bom por coisas que faz, não por coisas que deixa de fazer. Os deuses fizeram de nós homens, não alforrecas, e é isso que devemos ser."
(Excerto da tragédia Bruto, o romani que resolvia tudo à facada, de William Sheiodespeed)

ii) “Hipólito, volta para casa! Oh!, ingrato! Depois de tudo o que fizemos por ti… A tua pobre mãe está inconsolável e chora lágrimas de sangue dias a fio. Deverias pensar na nossa conta da tinturaria, com tantos lenços e lençóis que se gastam, ensopados de lágrimas e outras secreções! Outros fizeram como tu e deram-se mal, a andar atrás das flauzinas. Olha para o filho da D. Lurdes, que deu em arrumador de carros, e para o Miguel Caretas, que deu em pateta e foi parar ao asilo, e verás o que te pode suceder. Fui falar com o Padre e ele disse que deverias ter mais juízo. Fui consultar a médica de família e ela disse-me que o teu dever é estar aqui connosco. Fui falar com o teu patrão e ele disse-me que haveria de te dizer qualquer coisa. Reconsidera o que estás a fazer. Afinal, o que está certo é cada um apoiar os seus, e o que um pai de família deve fazer é zelar pela sua casa em vez de andar a torrar o guite em copos de tinto nas buátes.” (excerto da carta das mães de Bragánça)

2.     Construa argumentações sobre um dos temas que se seguem: a venda de bebidas alcoólicas na escola, o uso de uniformes na escola, a diminuição dos salários ou o auxílio humanitário a países sub-desenvolvidos.
Siga a estrutura clássica: comece por 1) definir/formular um problema e 2) uma tese que seja a sua resposta a esse problema (os problemas mais inbteressantes são os que não suscitam apenas uma resposta do género “sim” ou “não”), continue 3) apresentando uma sequência bem encadeada de razões que apoiem solidamente essa tese e que, se possível, sejam coerentes entre si. 4) Se for caso disso, elabore uma síntese final do seu argumento (faz sentido se o seu argumento fôr longo – com mais de duas ou três páginas)
Construa um argumento tão sólido quanto lhe for possível, com razões objectivas e bem articuladas. A tese deve responder directamente ao problema e as justificações devem apoiar a tese, encadeando-se de forma fluida e natural
Utilize pelo menos quatro tipos diferentes de argumentos.
3.     Em 50-70 palavras compare os objectivos ideais e os objectivos possíveis da argumentação. Se necessário pesquise as obras referidas e analise textos argumentativos produzidos em diferentes contextos.

4.     Explique a importância da argumentação para a ciência e para a democracia.

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